ENTREVISTA

Ivan Jaf
“Livro faz ficar inteligente e pensar com a própria cabeça. E acalma.”
(Ivan Jaf)
LEIA COMENTÁRIO DA EVELYNComo você inventou o livro “A Chave de Casa”?
Cada livro é criado de um jeito. Às vezes é um sonho, outras, um título me vem à cabeça, ou apenas uma imagem. Inventei “A Chave de Casa” ao recordar um fato que aconteceu comigo.

Conta pra gente?
Pois é. Quando eu tinha uns nove anos de idade pedi a chave de casa para o meu pai e ele me deu, de brincadeira. Então de tarde eu saí sozinho, fui para um supermercado e fiquei lá dentro até ligarem para minha casa e virem me buscar. Lá dentro eu comecei a abrir os biscoitos e comer. Também comi uma lingüiça crua.

O que é mais difícil na vida de escritor?
Conseguir ficar sozinho e em silêncio para trabalhar. Quando se trabalha em casa as pessoas acham que a gente não está fazendo nada.
IR À LIVRARIA!Qual foi o primeiro grande sucesso da sua carreira?

Já ganhei alguns prêmios, já fizeram montagens de  livros meus para o teatro, mas em termos de sucesso de  vendas até agora tem sido o livro “O Vampiro que  Descobriu o Brasil”.

Teve algum livro que não deu certo?
Algumas coisas que escrevi quando era muito jovem  definitivamente não deram certo. Felizmente não foram  publicados. Todos os meus livros editados estão por aí  até hoje, e gosto deles.
Quantos livros você já escreveu?
Publicados, 32.

Você tem livros publicados em outros países?
Não. Só roteiros de histórias em quadrinhos, de  ficção científica, em revistas italianas.

De que livros você gostava quando era criança?
Sempre gostei de policiais e histórias de aventuras.  Leio até hoje. E também de ficção científica.
Quando era pequeno, pensava em ser o quê?
Detetive particular. Cheguei a fazer curso por  correspondência. Sei tirar impressões digitais.
Como você faz para dar títulos para os seus livros?
Como eu disse, alguns livros começam justamente pelos títulos. Outros, eu tiro de uma frase, de algum capítulo. Outros eu fico semanas pensando até ter alguma idéia.
O que mais você gosta de fazer, além de escrever?
Quase nada. Ler. Ver um filme. Ir ao teatro. Ficar na  rede. Fugir das confusões. Não atender telefone...
Você aproveita conversas e coisas engraçadas que  acontecem nos seus livros?
Ando sempre com um caderninho no bolso para anotar o  que me chama a atenção nas ruas, ou alguma idéia que surge de repente.
IR À LIVRARIA!Qual é o seu próximo projeto?
E o lançamento mais  recente?

Só falo sobre um livro depois que ele está escrito. Mas tenho feito um projeto sobre autores clássicos brasileiros para a Editora Ática. Fiz sobre “O Ateneu”, de Raul Pompéia, e ano que vem sai outro, sobre “O  Cortiço”, do Aluísio Azevedo.

Algum recado pro pessoal do Divertudo?
Continuem lendo livros, durante toda a vida. Livro  faz ficar inteligente e pensar com a própria cabeça. E acalma.
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Dezembro de 2003

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