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ENTREVISTA |
"Como toco violão, canto, sou atriz e compositora, quando escrevo, sempre imagino os personagens cantando e dançando."
(Maria Cristina Furtado) |
Como você resolveu ser escritora?
Eu comecei escrevendo textos teatrais infanto-juvenis. Melhor dizendo, “Musicais Infanto-Juvenis”. Como toco violão, canto, sou atriz e compositora, quando escrevo, sempre imagino os personagens cantando e dançando. É uma característica minha como escritora, ter em meus textos literários, poesias musicadas. Ao sentir o interesse que meus textos teatrais estavam despertando, meu marido sugeriu que eu procurasse escrever textos para livros infanto-juvenis. Eu assim o fiz e tornei-me escritora. |
Onde você nasceu e onde mora hoje? |
Sou carioca e atualmente moro no Rio de Janeiro. Nasci e cresci no Rio, então casei com um gaúcho e fui morar no Rio Grande do Sul, primeiro na capital, Porto Alegre, e depois em Nova Hamburgo. De lá fomos para Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE) e voltamos para o Rio. |
Qual foi seu primeiro livro? |
Como surgiu a idéia dos temas? |
“Flor de maio” surgiu de uma forte ligação que tenho com a natureza e alguns valores que prezo como a solidariedade, a amizade e o amor. A inspiração veio de uma conversa com a minha filha mais velha que tinha 5 anos, na época. É a história de uma borboleta que sai do casulo sem um pedacinho de sua asa e não pode voar. Ao vê-la triste, uma formiga e a cigarra param para ajudá-la e... | Para escrever “Viva a liberdade” fui inspirada por algumas preocupações que tinha na época, entre elas a violência que crescia, de modo geral, nas grandes cidades brasileiras e, como conseqüência, entre as crianças. A história fala da luta pelo poder entre os animais e mostra o uso da “não violência” pelos personagens, quando optam por usar a inteligência e astúcia ao invés da força. |
Que tipo de livro você gosta de ler?
Eu gosto de ler, na “ficção”, literatura. Na “não ficção” livros de teologia, psicologia e educação. |
Quais são seus autores preferidos?
O Brasil tem muitos bons autores. É difícil citar: Quando eu era criança li e adoro até hoje reler a coleção de Monteiro Lobato (foto). Quando jovem foi a vez de Machado de Assis, depois veio Clarice Lispector e Érico Veríssimo. Hoje, leio muito dos mais variados estilos. Para citar alguns: Fernando Veríssimo, Jorge Amado, Adélia Prado e outros. |
Você recebe muitas mensagens dos seus leitores?
Muitas. Nos meus últimos livros estão o meu e-mail e o endereço do meu site. Por isso é comum eu passar algumas horas da noite respondendo aos e-mails de crianças e professoras. Também recebo e-mails de mães, pais e avós. Converso com meus leitores normalmente pelo messenger e é muito interessante, pois muitas vezes toda a família participa do bate-papo. Pena que não me sobra muito tempo para isso! |
Quando você imagina um livro, já pensa no título também?
Não. O título é a última coisa que faço. |
Você também escreve para adultos?
Já escrevi um texto teatral, uma comédia, que montei, com sucesso, em Recife, em 1990. Nesta peça, eu, além de escrever, fiz a direção teatral e trabalhei como atriz. Foi muito bom! Foi muito divertido! O nome da peça é “Querem matar meu marido.” |
De que você brincava quando era criança?
Sempre adorei ler, criar e encenar muitas histórias. Além disso, toco violão desde os 7 anos e isto, para mim, era uma grande diversão. Gostava também de pular amarelinha e de ser uma super-heroína que montava um belíssimo cavalo branco. Ah!Gostava muito de ler o gibi do Fantasma. |
Diversas coisas. Entre elas: dar boas risadas, curtir a natureza, andar a cavalo com a Leandra, minha filha de sete anos. Também acho muito divertido bater um “bom papo” entre amigos ou com o meu marido ou com a minha filha mais velha, Cristiane. Curto muito sair com a família, ir ao cinema, ao teatro. |
Você tem outra atividade, além de ser autora?
Várias. Já percebeu que eu não sei fazer uma coisa só? Além de escrever e compor, trabalho como produtora musical, diretora teatral e professora. Tenho um estúdio de gravação, onde faço as produções dos meus CDs. Além disso, estou fazendo as últimas cadeiras do Bacharelado em Teologia na PUC-Rio. |
Você tem alguma mania?
Tenho. Estudar e pesquisar. Quando me apaixono por algum tema, entro nele a fundo. Sou professora e psicóloga, mas a Teologia me encantou tanto que resolvi fazer o bacharelado e tenho trabalhando muito na área de pesquisa em Teologia. |
Seus personagens são inspirados em gente que você conhece? Sim. Utilizo muito a fábula em minhas histórias, mas, sem dúvida, as características dos personagens são inspiradas em pessoas conhecidas. Inclusive em mim mesma. |
Você gosta de assistir televisão?
Eu gosto, mas não consigo ter muito tempo para isso. |
Você tem algum grande sonho em sua carreira? Qual?
Escrever e compor muito para um público cada vez maior, podendo continuar viajando pelo Brasil e quem sabe, para outros países, contando e cantando as minhas histórias. |
Como você conheceu o Divertudo?
Fiquei sabendo do site por algumas crianças em um evento do qual participei. Elas disseram ter visto alguém indicando o “Pretinho, meu boneco querido” no Divertudo. Eu resolvi entrar para ver do que se tratava e tive a satisfação de encontrar a indicação da amiguinha, Maria Alice, de Minas Gerais; conhecer vocês e agora estar batendo este papo. A propósito, minha filha, Leandra, também adorou o site. |
Que tal uma mensagem?
Ser criança é muito bom! Curtam bastante esta fase da vida e lembrem-se de que ler é muito divertido, abre um mundo imenso para criarmos e realizarmos o que quisermos em nossa imaginação. Aqui vai o endereço do meu site! Assim, as crianças poderão saber mais a respeito de cada história e músicas. Um beijão pra todos!
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Maio de 2007
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