|  | 
| O
Regime da Lua Evelyn Heine | 
| Redondinha feito bola, a lua reclamava: | 
|  –
Minha nossa, assim não dá! Nada me serve, estou imensa! Até
minhas covinhas viraram buracos. De hoje não passa... à meia-noite
começo o regime. E começava. | 
| Nem
uma garrafinha de leite da via láctea. Nem um pedacinho de meteoro à passarinho. Nada de suflê de nuvens, muito menos geléia de chuva. | 
|  –
Só vou comer vento e olhe lá! – prometia. Numa semana já se via o resultado. Aparecia até uma cinturinha... mas que coisa estranha: era só de um lado. | 
| A lua, então,
vaidosa, continuava. Até que alguém lhe dizia: | 
|  –
Dona Lua, pare com isso! A senhora está sumindo! E ela ficava contente. Fininha como queria. Magrinha, magrinha. Aquilo não era lua, parecia que nem corpo tinha! | 
| Daí,
pra noite não acabar, todo mundo trazia quitutes. – Calma, Lua! Você precisa engordar! | Torta de anjos, bolo de estrelas... que delícia de mordomia! O céu inteiro cozinhando gostosuras todo dia. | 
|  Daí
o regime acabava e lá ia a Lua estufando. Até ficar cheia feito uma bola, como a gente gosta de ver. Mas se ela implica com isso, que adianta eu escrever? | |

| FIM | 
| CLIQUE AQUI | 
|  |  | 
|  |  Baú de Brincadeiras |  Será Ilusão? |  Como se faz? |  Jogos Virtuais |