ENTREVISTA

 
José Carlos Aragão
"Meu livro mais original? A gente sempre acha que é o próximo, o que a gente ainda vai escrever"
(José Carlos Aragão)

 
Qual foi seu primeiro livro?
Costumo dizer que o meu primeiro livro são dois. O primeiro que escrevi foi O menino que varou a noite e depois virou poeta. Mas o primeiro a ser publicado foi Aventura no fundo da gaveta.

E qual é o lançamento mais recente?
Leia comentário da EvelynPara crianças é Girafa não serve pra nada, pela Editora Paulinas, que, daqui a dois ou três meses, estará lançando também meu novo livro, O menino que engoliu o quatro. Para adultos, lancei Poema de amor confesso (declaração para os devidos fins), que ganhou o Prêmio Eugênio Coimbra Jr. de Poesia/2000, um concurso nacional promovido pela Prefeitura de Recife.
Quando você descobriu que seria escritor?
No fundo, acho que sempre achei que acabaria me tornando um escritor. Mas só há pouco mais de dez anos tive a certeza.
O que você mais gosta de fazer, além de escrever?
Escrever, estar com amigos, teatro, escrever, namorar, churrasco, escrever, ler, escrever, cinema, esporte na tevê, escrever, escrever, escrever...
Em que cidade você nasceu? Onde mora agora?
Nasci em Governador Valadares, interior de Minas Gerais. Hoje, moro em Belo Horizonte.
Como foi a sua infância? Do que você costumava brincar?
Gostava de brincar de circo, jogar bola, bolinha de gude (que na minha terra se chama birosca), ler, ouvir e inventar histórias.
Você também escreve peças para teatro?
Sim. Escrevi recentemente duas peças que foram apresentadas em Belo Horizonte. Uma se chama Bastidores de Romeu e Julieta e a outra Não é nada disso, companheiro!. Mais recentemente fiz duas adaptações de textos de outros autores, uma delas do clássico Tribobó City, de Maria Clara Machado, que segue em cartaz.
Qual dos seus livros você acha mais original?
A gente sempre acha que é o próximo, o que a gente ainda vai escrever.
Você já imagina os desenhos na hora em que escreve... ou isso fica por conta da editora?
Imaginar, a gente até imagina. Mas, geralmente, as editoras é que escolhem os ilustradores para os livros e poucos autores têm a possibilidade de interferir nessa decisão. Pessoalmente, eu prefiro o ilustrador que faz algo completamente diferente daquilo que eu imaginei. É que, assim, ele enriquece ainda mais as possibilidades do texto.
 Enfim, como cada leitor interpreta o texto de uma forma diferente, o ilustrador não passa de mais um leitor, que faz a sua interpretação pessoal através de desenhos.
Que conselho você daria para os internautas melhorarem suas redações?

Acho que o que falta aos internautas – como à maioria das pessoas – é
ler mais. Até hoje, não inventaram melhor forma de se aprender a escrever bem, que ler bastante.
Que tal uma mensagem para os amigos do Divertudo? Vale poesia, tá?
E trocadilho, vale? Então, lá vai... Não deixem de ver tudo que acontece no mundo à sua volta: a gente aprende muita coisa e pode ser divertido também. Um abraço a todos!
Quer saber um pouco mais sobre José Carlos Aragão?
http://sites.uol.com.br/j.aragao/

Maio de 2002

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